Com informações do Blog do Márcio Rangel
O Hospital de Trauma de Campina Grande emitiu hoje (13) uma nota sobre um homem que foi embora da unidade reclamando do tempo de espera para ser atendido, nesta sexta-feira (12). Neste sábado, o hospital relatou que prestou assistência ao paciente e seus parentes e comunicou ainda que um servidor da unidade teria sido vítima de desacato durante o ocorrido.
No entanto, as partes divergem sobre o tempo de espera na unidade. Pessoas próximas do paciente haviam dito que o mesmo tinha esperado cerca de 4 horas, mas o Trauma apresentou outra versão. A unidade relata que o homem deu entrada por volta das 17h24 e foi embora às 18h18.
Além disso, a nota enviada pela unidade diz que a supervisão foi acionada para prestar esclarecimentos sobre o tempo de espera por volta das 18h, momento esse em que a equipe teria dito que o fluxo de atendimentos por Ortopedia estava alto, gerando mais demanda e mais espera. O pronunciamento do Trauma-CG diz ainda que um servidor público teria sido desacatado por uma pessoa que acompanhava o paciente neste momento. Na nota, o hospital não especificou quem tinha cometido o desacato, mas um membro da assessoria de comunicação da instituição informou que o ato tinha sido efetuado por uma acompanhante do homem que, mais tarde, foi embora reclamando da espera pelo atendimento.
Ainda no mesmo comunicado, o hospital diz que o médico ortopedista estava pronto para atender o paciente, mas o mesmo já tinha deixado a unidade antes de ser chamado para o consultório.
Confira a nota enviada pelo Trauma-CG:
”O paciente em questão deu entrada para a realização da Ficha de Atendimento às 17h24. Após a triagem e classificação de risco, ele recebeu a pulseira amarela, indicando um caso de urgência que requer atendimento rápido, mas que não é considerado emergência iminente.
Por volta das 18h00, a supervisão da Unidade foi acionada devido à solicitação de informações sobre o tempo de espera. A equipe informou prontamente que o fluxo de atendimentos na Ortopedia estava alto, uma situação comum em períodos de grande demanda, mas que todos os esforços estavam sendo empregados para garantir a assistência mais ágil possível. A supervisão prestou suporte integral à família, dirigindo-se inclusive à área de atendimento e lamentavelmente servidor público foi desacatado na ocasião.
Às 18h18, o paciente e seus acompanhantes decidiram deixar as dependências do hospital antes de serem chamados para a consulta. É importante ressaltar que o médico ortopedista estava pronto para iniciar o atendimento. O paciente foi chamado pela equipe médica, mas já havia se evadido da Unidade. O Trauma destaca que o paciente já foi atendido em outras ocasiões na unidade, sendo realizados todo protocolo necessário para seu caso.
O Hospital segue com seus protocolos rigorosos e lamenta que o paciente não tenha aguardado para receber o tratamento necessário”.
Por @danielvidaljornalista
