Com informações do Blog do Márcio Rangel
Os professores da UEPB realizaram, nesta terça-feira (14), uma assembleia de greve, no auditório da Assembleia Legislativa, onde avaliaram o movimento e decidiram continuar paralisados. Além de avaliações positivas sobre a adesão e a mobilização da categoria, os docentes também apresentaram propostas de intensificação das atividades da greve e da busca de negociação.
Os professores da UEPB estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 22/09 e os mesmos relatam que há cerca de um ano as negociações estavam suspensas por parte do governo estadual.
Os docentes reivindicam o pagamento do retroativo das progressões de carreira, a recomposição do orçamento da universidade, com o cumprimento da Lei de Autonomia (Nº 7643/2004),a realização de novos concursos para professor efetivo, já que a universidade ainda possui um número elevado de docentes temporários, a convocação dos selecionados e a instalação de uma mesa de negociação para discutir as perdas salariais de 22,9%, acumuladas nos últimos 4 anos.
Os profissionais da educação dizem que a dívida do retroativo das progressões de carreira já ultrapassa mais de R$ 75 milhões, sem uma atualização, e é referente ao período de 2018 a 2023, quando ocorreu um congelamento nas progressões de carreira.
