Com informações do Blog do Márcio Rangel
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil–PA), decidiu permanecer no governo Lula, mesmo após o União Brasil determinar que seus filiados entreguem os cargos na gestão federal. Sabino é alvo de um processo interno por suposta infidelidade partidária, mas afirma que vai resistir à pressão da sigla. “Fico, tenho a confiança do presidente Lula, tenho apoio da bancada e acredito no diálogo”, disse o ministro, que classificou as decisões do partido como “equivocadas” e “açodadas”.
A permanência no cargo, segundo ele, está ligada não apenas à sua relação com o governo, mas também à responsabilidade com a realização da COP30, marcada para novembro, em Belém. Sabino já havia apresentado pedido de demissão no fim de setembro, mas permaneceu no cargo para acompanhar as agendas do presidente Lula no Pará. Agora, sinaliza que deve seguir no ministério até abril de 2026, quando termina o prazo legal para desincompatibilização eleitoral, já de olho em uma vaga ao Senado.
Em comunicado publicado nas redes sociais, Sabino reforçou sua decisão: “Pelo bem do turismo brasileiro, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, eu fico no governo ao lado do presidente Lula, para dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito em todo o país.” Ele também afirmou que suas escolhas devem estar acima de projetos partidários ou pessoais. “Minha posição é de defender sempre o que for melhor para o estado do Pará e para o Brasil. Mantenho-me assim: fiel aos meus princípios e ao povo que me elegeu”, escreveu.