Com informações do Blog do Márcio Rangel
O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande confirmou, nesta segunda-feira (6), o terceiro caso suspeito de intoxicação por bebida alcoólica adulterada com metanol na Paraíba. O paciente, um homem de 27 anos, de Boqueirão, deu entrada por volta das 12h na unidade hospitalar.
De acordo com informações repassadas pela assessoria, o jovem apresentou vômito, dor de cabeça e visão turva, sintomas compatíveis com intoxicação por metanol. Ele relatou ter consumido bebida alcoólica no domingo (5).
O paciente está estável e orientado, internado na Ala Vermelha do hospital. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) já esteve no local para a coleta de amostras e realização dos exames necessários.
Antes deste caso, a Paraíba já havia registrado duas ocorrências suspeitas de intoxicação por metanol. O primeiro foi no sábado (4), quando Francisco Rariel Dantas da Silva, de 32 anos, natural de Baraúna, morreu após ser internado em estado grave no Hospital de Trauma de Campina Grande.
O segundo caso foi registrado no domingo (5), em Patos, no Sertão. Um homem deu entrada na UPA Dr. Otávio Pires após ingerir uma bebida alcoólica identificada como “vodka”. Ele apresentava dores abdominais, visão turva e cefaleia intensa, sintomas compatíveis com envenenamento por metanol, e foi transferido para o Hospital Regional de Patos, onde segue em observação. A bebida teria sido trazida de Pernambuco, e a Vigilância Sanitária investiga a origem e composição do produto.
Os casos acenderam o alerta em todo o estado e motivaram a criação de um grupo de trabalho com a Agevisa, Procon Estadual, Polícia Civil, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ciatox para fiscalizar e monitorar possíveis bebidas adulteradas.
A Secretaria de Estado da Saúde reforça o alerta à população para evitar o consumo de bebidas de origem desconhecida e procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, alterações visuais ou desorientação.
O novo caso segue em investigação.
Por Wanderson Gomes (@w4ndersongomes) e Rodrigo Silva (@rodrigosilvaon)
