Com informações do Blog do Márcio Rangel
Romero Rodrigues resolveu filosofar sobre o xadrez da oposição na Paraíba. Questionado se não seria um tiro no pé lançar duas candidaturas – de um lado Efraim, embalado pelo PL bolsonarista, do outro Cícero Lucena ensaiando voo pelo MDB em dobradinha com Veneziano – o deputado respondeu com ares de conselheiro zen: “é melhor sentar, conversar e ter paciência, discernimento e, sobretudo, humildade”.
Bonito, né? O problema é que Romero cobra humildade justamente de um grupo que anda mais pra ringue de UFC do que mesa de diálogo. E convenhamos, pedir humildade a certas figuras é como pedir calma a um trio elétrico em plena quinta-feira de São João.
No fundo, Romero até tem razão: se a oposição já sair rachada no primeiro turno, o jogo pode acabar antes de começar. Mas enquanto ele prega paciência, ainda enfrenta uma ressaca amarga: nas redes sociais, os seguidores não perdoam a “blindagem” da PEC, cobrando explicações pelo voto que ainda arde feito pimenta malagueta no Café com Moído.
Moral da história: Romero pede humildade ao grupo, mas precisa antes administrar a cobrança que vem do seu próprio eleitorado.